segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Quais informações sobre os medicamentos devem constar no rótulo?


Você já reparou no rótulo dos medicamentos que compra? Por mais que eles façam parte da vida diária de qualquer um, a maioria das pessoas não presta muita atenção em nada além do nome e da dosagem.
Observar as informações e os detalhes — especialmente no caso dos remédios vendidos sem prescrição médica, que compramos sem uma orientação detalhada — é fundamental para a sua saúde. Por isso, você deve ficar de olho se o medicamento que está comprando contém as informações obrigatórias explícitas. Quer saber quais são elas? A Hipolabor explica tudo o que você precisa saber sobre os rótulos dos medicamentos que não exigem prescrição médica!

Duas embalagens, dois rótulos

Antes de saber o que deve estar escrito no rótulo, é preciso entender que são, na verdade, dois rótulos: o da embalagem primária e o da secundária.
A embalagem primária é aquela que mantém um contato direto com o medicamento, tais como a ampola, o blister e o frasco-ampola. Já a secundária é a externa, conhecida mais comumente como “caixa do medicamento”. Dentro dela podem haver uma ou mais embalagens primárias.

Informações necessárias

A caixa do medicamento, ou a embalagem secundária, precisa trazer informações importantes para o paciente. Primeiramente, há os dados mais óbvios, como o nome do produto e sua dosagem. Mas há outras informações complementares que se fazem necessárias, conforme as determinações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que objetiva tornar os rótulos mais claros e úteis aos usuários.
Desde 2009, o rótulo precisa ter informações sobre a conservação e o prazo de validade do remédio após a abertura. Além disso, o rótulo da embalagem secundária precisa conter a seguinte frase, em negrito: “Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas procure orientação médica”.
É importante haver, também, a indicação do princípio ativo e da classe terapêutica do medicamento. Para finalizar, um dado essencial para garantir a utilização correta do remédio e minimizar qualquer risco: as contraindicações para o uso do produto.

Fora da caixa

Na drogaria, é possível encontrar medicamentos que são comercializados sem a caixa, apenas com a embalagem primária. Nesse caso, há mais informações que são exigidas.
É preciso constar, em caixa alta, a frase “EXIJA A BULA”, já que, como não há embalagem secundária, esses medicamentos acabam sendo comprados sem ela. No rótulo, deve haver também a sigla “MS”, acompanhada do número de registro do Ministério da Saúde. Por fim, faz-se necessário estar registrada a restrição de uso conforme a faixa etária, definida por frases como “USO ADULTO”, “USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE (…)”, “USO PEDIÁTRICO ACIMA DE (…)”, “USO ADULTO E PEDIÁTRICO” etc. Todos em caixa alta.
Ler atentamente os rótulos das duas embalagens, assim como a bula, é indispensável para a sua saúde, afinal você fica por dentro dos efeitos do medicamento no seu corpo, torna-se consciente dos riscos e efeitos colaterais e não se esquece do prazo de validade e das formas de conservação adequadas.

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