Observar as informações e os detalhes — especialmente no caso dos remédios vendidos sem prescrição médica, que compramos sem uma orientação detalhada — é fundamental para a sua saúde. Por isso, você deve ficar de olho se o medicamento que está comprando contém as informações obrigatórias explícitas. Quer saber quais são elas? A Hipolabor explica tudo o que você precisa saber sobre os rótulos dos medicamentos que não exigem prescrição médica!
Duas embalagens, dois rótulos
Antes de saber o que deve estar escrito no rótulo, é preciso entender que são, na verdade, dois rótulos: o da embalagem primária e o da secundária.
A embalagem primária é aquela que mantém um contato direto com o medicamento, tais como a ampola, o blister e o frasco-ampola. Já a secundária é a externa, conhecida mais comumente como “caixa do medicamento”. Dentro dela podem haver uma ou mais embalagens primárias.
Informações necessárias
A caixa do medicamento, ou a embalagem secundária, precisa trazer informações importantes para o paciente. Primeiramente, há os dados mais óbvios, como o nome do produto e sua dosagem. Mas há outras informações complementares que se fazem necessárias, conforme as determinações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que objetiva tornar os rótulos mais claros e úteis aos usuários.
Desde 2009, o rótulo precisa ter informações sobre a conservação e o prazo de validade do remédio após a abertura. Além disso, o rótulo da embalagem secundária precisa conter a seguinte frase, em negrito: “Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas procure orientação médica”.
É importante haver, também, a indicação do princípio ativo e da classe terapêutica do medicamento. Para finalizar, um dado essencial para garantir a utilização correta do remédio e minimizar qualquer risco: as contraindicações para o uso do produto.
Fora da caixa
Na drogaria, é possível encontrar medicamentos que são comercializados sem a caixa, apenas com a embalagem primária. Nesse caso, há mais informações que são exigidas.
É preciso constar, em caixa alta, a frase “EXIJA A BULA”, já que, como não há embalagem secundária, esses medicamentos acabam sendo comprados sem ela. No rótulo, deve haver também a sigla “MS”, acompanhada do número de registro do Ministério da Saúde. Por fim, faz-se necessário estar registrada a restrição de uso conforme a faixa etária, definida por frases como “USO ADULTO”, “USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE (…)”, “USO PEDIÁTRICO ACIMA DE (…)”, “USO ADULTO E PEDIÁTRICO” etc. Todos em caixa alta.
Ler atentamente os rótulos das duas embalagens, assim como a bula, é indispensável para a sua saúde, afinal você fica por dentro dos efeitos do medicamento no seu corpo, torna-se consciente dos riscos e efeitos colaterais e não se esquece do prazo de validade e das formas de conservação adequadas.
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